Quantas pessoas, trazendo-o ou não no nome
Se ‘cruzaram’ com o Fernando do mundo
Nómada das palavras, saciador da fome
Carregador do peso de si mesmo, profundo
Mas também de todos os sonhos, sem renome
Até à leveza do sentimento mais fecundo?
Poucas?
Algumas?
Todas?
Serão sempre de menos…
Enquanto o destino lho concedeu
Continuou fumando…
Que a outros, tanto lhes valeu
Seguir-lhe a rota de seu ‘fumo’
Ide pois, assim, comprar tabaco,
Hoje,
Amanhã,
Sempre,
Ou não...
Mas ide, algures, e dizei-de,
Mesmo que por um triz
Não há outra forma de ser bem-apessoado
Se não se for, sem fingimento, realmente feliz
Ide pois, e sê-de, então, tão completamente...