Em terras de tão poucos
Há tanto para outros mundos
Mas restam apenas uns quantos,
Somente já tidos por loucos
Que nem por breves segundos
Conseguem saber esquecer
Que há tantas vidas sem refúgio
De gente que apenas, um pouco,
Sem subterfúgio, quer poder viver
Segundos que se contam em minutos
Minutos medidos em tempo de gente
Que as más horas dos nossos dias
Abandonaram na fronteira do desespero
Há tanto para outros mundos
Mas restam apenas uns quantos,
Somente já tidos por loucos
Que nem por breves segundos
Conseguem saber esquecer
Que há tantas vidas sem refúgio
De gente que apenas, um pouco,
Sem subterfúgio, quer poder viver
Segundos que se contam em minutos
Minutos medidos em tempo de gente
Que as más horas dos nossos dias
Abandonaram na fronteira do desespero