Se me oferecem o que não tenho
Sem preço e limite de tamanho
Sou todo apreço e não desdenho

Porque seria grossa educação
Fazer gorar tão nobre ação
A quem nessa manifestação
Em nós mostrou tal empenho

Mas para tristeza do eu que recebe
Que passa a ter e mais ainda pede
Faltam-lhe dedos em cada mão
Para afagar os lábios e sentir sede
Da sede que secou o seu coração