Somos todos escravos quando nascemos
Nem que seja das condições deste planeta
Mais acumulamos escravidão por esta vida
A pessoas, às coisas, às rotinas e ao trabalho

Apenas deixamos de ser escravos na morte
Desafortunadamente fora de proveito próprio
Pois desse ato libertador só alguns aproveitam
Aqueles que por nós não se deixaram escravizar

Já outros se nos mantêm escravos até à sua morte
Persistindo na ideia inglória que permanecemos vivos
E devemos ser rotineiramente lembrados e homenageados
Bem aventurados e saudosos mas eternamente escravizados