Somente acreditar no desconfiar
E por vezes sequer confiar
Que nem nisso me acredito

Ai quem me dera não saber amar
Desconfiadamente poder acreditar
Que a felicidade será um mito

Mas eu que por vezes confio ao amor,
Esse estrangeiro e foragido torpor,
Crédito por outras emoções que sinto

Como posso eu não duvidar
Sem porém num momento acreditar
Não ser ao amor que, confiadamente, minto