Carta aberta a todos os ditadores
Hoje escrevo a bem mais do que devia
Excomungo nestas palavras as dores
De povos que, mal querendo, lhes são serventia
Gente que em si não soube mandar
Permitiu em loucura plena submissão
Ao tirano que não souberam parar
E ao poder que tiveram na mão
Aos imperadores da falta de sorriso
Formatadores de falsas uniões
Que abatem tudo e o que for preciso
Em enganoso nome de suas nações
Que por si, apenas por si
Degolam a esperança pueril
Determinando proibição de sonhar
Mantendo-nos no fundo do funil
Filtrando-nos a luz e o ar
A eles, veementemente, lhes digo:
Um dia, num breve segundo
Vocês deixarão de reinar
Todos, cada um
Nem que para isso se revire o mundo
E o poder fique sem chão para caminhar
Hoje escrevo a bem mais do que devia
Excomungo nestas palavras as dores
De povos que, mal querendo, lhes são serventia
Gente que em si não soube mandar
Permitiu em loucura plena submissão
Ao tirano que não souberam parar
E ao poder que tiveram na mão
Aos imperadores da falta de sorriso
Formatadores de falsas uniões
Que abatem tudo e o que for preciso
Em enganoso nome de suas nações
Que por si, apenas por si
Degolam a esperança pueril
Determinando proibição de sonhar
Mantendo-nos no fundo do funil
Filtrando-nos a luz e o ar
A eles, veementemente, lhes digo:
Um dia, num breve segundo
Vocês deixarão de reinar
Todos, cada um
Nem que para isso se revire o mundo
E o poder fique sem chão para caminhar