"Pó"

Quem quiser saber de mim
Não precisa perguntar-me
Não precisa ler-me
Precisa que eu o e me deixe

Não basta bater à porta
Não basta querer entrar
Há que saber como ficar
E me convencer a deixar

Estar por estar
Na sombra do pó
Nesta morada não entra nada
E o nada é uma forma de recomeçar
Arrogantemente só