"Não Vergar"

A decência a sotavento de quem mete a unha, o talento a barlavento da cunha e o mexilhão, sem catavento, vai caindo e já nem se desunha. Assim vai o tempo, lá fora, e ainda mais cá dentro.

E é neste ar sujo, e bafiento, que os manda-chuvas do capital sobre o social e os novos trovoadores de sofismas nos querem ver respirar, mudos, quedos e sem lamento.

Pois bem, sem lamento, já não os aguento, sinto ser tempo de fechar os guarda-chuvas e recuperar a vergada palavra, nem que seja à vergastada.