"Pirilampo"
Quando todas as luzes da casa se apagam
Convidando-me à submissão pelo sono
A noite revolta-me e ilumina-me plenamente
Eu e o pirilampo que amestro pela mão
Que sigo enfeitiçado com os olhos
Deambulante na escuridão do quarto
O rádio vai passando música de adormecer
Mas nunca chega a música, aquela música
Vou esperando impaciente por aquela música
A que não sei nunca qual será
Mas ardentemente desejo como embalo final
Que ponha fim à viagem fumegante do pirilampo
Antes que cheguem as notícias, não as quero
A sua voz rouca quebra a esperança da tal música
Traz de volta o mundo do dia seguinte
E incentiva a perpetuidade do pirilampo
É então que eu só quero ter no peito o som da luz
Apagar-me de vez no sono sem dar conta
Mesmo sem ter notícia da tal música
Eu e o meu cigarro que nos fomos embalando, irremediavelmente, para outro dia
Convidando-me à submissão pelo sono
A noite revolta-me e ilumina-me plenamente
Eu e o pirilampo que amestro pela mão
Que sigo enfeitiçado com os olhos
Deambulante na escuridão do quarto
O rádio vai passando música de adormecer
Mas nunca chega a música, aquela música
Vou esperando impaciente por aquela música
A que não sei nunca qual será
Mas ardentemente desejo como embalo final
Que ponha fim à viagem fumegante do pirilampo
Antes que cheguem as notícias, não as quero
A sua voz rouca quebra a esperança da tal música
Traz de volta o mundo do dia seguinte
E incentiva a perpetuidade do pirilampo
É então que eu só quero ter no peito o som da luz
Apagar-me de vez no sono sem dar conta
Mesmo sem ter notícia da tal música
Eu e o meu cigarro que nos fomos embalando, irremediavelmente, para outro dia