"Meu País"
Não sinto vida
Nas gentes do meu País
Sinto e vejo medo
Nos velhos do meu País
Não vejo vida
Para os jovens do meu País
Mas o País é meu e deles
Dos que o não sentem e sentem
Que o vêem e não vêem
Mesmo se País de pobrezia
Imposta por ínvios vagalhões
De curta e manhosa burguesia
Sinto a maré de agonia
Que invadiu o meu País
Nos olhos de um Pai
Que sem pão e sal
Não terá a alegria
De ouvir dizer o filho
Feliz, num simples dia
O que é ser seu o seu País
Mas o País é meu e deles
Não de uns quantos fedelhos
Vampiros dos nossos velhos
Não de uns abortos de mulheres e homens
Sequiosos de abortar os nossos jovens
Não de falsos ministros e presidentes
Que apenas se olham a si mesmos
E não cuidam de suas gentes
Mas sendo meu e deles
Foi por estes sitiado
E eu quero de volta o meu País
Nem que seja para o refazer de raiz
E se para o ter de regresso
Para o elevar à reconstrução
For preciso feder essas doninhas
E decepar todas ervas daninhas
Que lhes dá sua única nutrição
Façamos ceifeiras aguçadas
Da minha e da vossa mão
Gentes do meu País
Vindimem-se
Antes que vos colham totalmente
Não recolham as sementes do coração
Replantem por melhor colheita
Não temam os ventos de revolução
É mais que tempo de colher esta seita
Nas gentes do meu País
Sinto e vejo medo
Nos velhos do meu País
Não vejo vida
Para os jovens do meu País
Mas o País é meu e deles
Dos que o não sentem e sentem
Que o vêem e não vêem
Mesmo se País de pobrezia
Imposta por ínvios vagalhões
De curta e manhosa burguesia
Sinto a maré de agonia
Que invadiu o meu País
Nos olhos de um Pai
Que sem pão e sal
Não terá a alegria
De ouvir dizer o filho
Feliz, num simples dia
O que é ser seu o seu País
Mas o País é meu e deles
Não de uns quantos fedelhos
Vampiros dos nossos velhos
Não de uns abortos de mulheres e homens
Sequiosos de abortar os nossos jovens
Não de falsos ministros e presidentes
Que apenas se olham a si mesmos
E não cuidam de suas gentes
Mas sendo meu e deles
Foi por estes sitiado
E eu quero de volta o meu País
Nem que seja para o refazer de raiz
E se para o ter de regresso
Para o elevar à reconstrução
For preciso feder essas doninhas
E decepar todas ervas daninhas
Que lhes dá sua única nutrição
Façamos ceifeiras aguçadas
Da minha e da vossa mão
Gentes do meu País
Vindimem-se
Antes que vos colham totalmente
Não recolham as sementes do coração
Replantem por melhor colheita
Não temam os ventos de revolução
É mais que tempo de colher esta seita