"Grita"
Pensamentos fervidos em pouca mágoa
Pedem liberação da mente empanelada
Pela boca, válvula do coração
Mesmo se ela, tão apertada
Apenas sabe largar
Um silvo de não dizer nada
O mau vapor não destilado
Implodirá o coração
Numa cerrada neblina
Sem forma de achar visão
Condensado o nevoeiro
Submerge o coração
Em risco de afogamento
Sem braços para em socorro
Implorar por uma mão
Deixa-se mergulhar, lentamente
Pesando-lhe o lastro não expelido
Num profundo mar de desilusão
Frustrado por ter omitido
E não contradito o sim pelo não
E morre-se-lhe no leito da areia
Esquecida, em solidão
A vontade de vir à tona
E agarrar, de novo, qualquer mão
Pois se a mão pode ser problema
Maior sempre será o do seu calado coração
Pedem liberação da mente empanelada
Pela boca, válvula do coração
Mesmo se ela, tão apertada
Apenas sabe largar
Um silvo de não dizer nada
O mau vapor não destilado
Implodirá o coração
Numa cerrada neblina
Sem forma de achar visão
Condensado o nevoeiro
Submerge o coração
Em risco de afogamento
Sem braços para em socorro
Implorar por uma mão
Deixa-se mergulhar, lentamente
Pesando-lhe o lastro não expelido
Num profundo mar de desilusão
Frustrado por ter omitido
E não contradito o sim pelo não
E morre-se-lhe no leito da areia
Esquecida, em solidão
A vontade de vir à tona
E agarrar, de novo, qualquer mão
Pois se a mão pode ser problema
Maior sempre será o do seu calado coração