"Falsos"

Querem-nos mansos marchadores ordeiros
Forçam-nos ao vale das sombras de ruas sem fim
Com o sacrificio de velhos e novos cordeiros
Tentam roubar-nos a verdura da esperança
Pintando-nos um violento futuro carmim

Querem, forçam, tentam, roubam e violentam
Mas a nossa história não findará assim
Pois, a deles, está repleta de fracassos
E seremos nós que, entre abraços, ambas escreveremos no fim