"Conhece-te e Conhece"
Progressivamente, ao passo de cada um, a idade da inocência vai-se convertendo em anos de consciência. E não pára, nem deve parar, a percepção contínua do que nós somos e os outros são. Não deve parar porque esse é o caminho para, pelo menos, tentarmo-nos melhorar e atingir o que queremos e podemos ser. Deve continuar para manter nivelada a guarda perante outros que nos tentam - ou pelo menos assim julgamos em menor consciência - forçar a não o sermos. A idade da inocência vai-se tornando, assim, na idade na paciência e da resistência. No saber esperar para alcançar e no conhecer para saber confiar, selectivamente. Sem urgência, pois não há-de parar.