"Explosão Controlada"
É possível julgar tornar claro o que se não entende
Por intuição de comprometida palavra descodificadora
É possível fazer sentir noutros o que se não sente
Fingindo entendermos passar verdade pacificadora
É também possível fazer imperfeito passado futuro
Forçando os olhares angularmente à calçada
Oferecendo o duro da pedra pela folga
Da moleza que não nos mirrem mais nada
Mas não é possível julgar que o escuro
E que o caminho para nele ver, recusando ser nada
Será manjar caído de ramo pesado de maduro
Pois quando a árvore apodrece só resta ser derrubada
E se até a podre fruta possivelmente nos furtam
Se nem o caroço ficar para roer as gengivas
Não é impossível que a floresta seja já só de ogivas
E que os núcleos de seus troncos implorem que implodam
Por intuição de comprometida palavra descodificadora
É possível fazer sentir noutros o que se não sente
Fingindo entendermos passar verdade pacificadora
É também possível fazer imperfeito passado futuro
Forçando os olhares angularmente à calçada
Oferecendo o duro da pedra pela folga
Da moleza que não nos mirrem mais nada
Mas não é possível julgar que o escuro
E que o caminho para nele ver, recusando ser nada
Será manjar caído de ramo pesado de maduro
Pois quando a árvore apodrece só resta ser derrubada
E se até a podre fruta possivelmente nos furtam
Se nem o caroço ficar para roer as gengivas
Não é impossível que a floresta seja já só de ogivas
E que os núcleos de seus troncos implorem que implodam