"Maus Tempos"
Tenho o céu de Outono na janela
O seu vento quer agitar a letargia dos tempos
Mas eu escondo em mim tantos pensamentos
Já sei ouvi-los de cor, mas não os conto contar
Nos dias que me trago em demasiada rotina
Vejo-os agasalho do frio do desconhecido
E torno-os conforto de auto-estima
Ainda que perca no tempo outro destino
Vão sobejando menos, sempre menos
De tudo mais, cada vez mais
Mas tenho na esperança a minha cidade
Onde o Sol do povo sabe bater na pior invernia
É uma morada de recato onde habitam cada vez menos
Só os que resistem ouvindo o vento do saber pensar
A esses, espero não contar o meu deixar por fazer
Antes, aos poucos, comigo fazê-los realizar
E se por vezes me deixo ir, ficando entregue ao alheio
Queimando o fio do tempo e riscando espaço
Abro uma tela onde desenho todos os céus
Que até no de Outono rasgam mil janelas
Abertas ou fechadas subjugando o receio
Pela força das palavras que são conforto de abraço
O seu vento quer agitar a letargia dos tempos
Mas eu escondo em mim tantos pensamentos
Já sei ouvi-los de cor, mas não os conto contar
Nos dias que me trago em demasiada rotina
Vejo-os agasalho do frio do desconhecido
E torno-os conforto de auto-estima
Ainda que perca no tempo outro destino
Vão sobejando menos, sempre menos
De tudo mais, cada vez mais
Mas tenho na esperança a minha cidade
Onde o Sol do povo sabe bater na pior invernia
É uma morada de recato onde habitam cada vez menos
Só os que resistem ouvindo o vento do saber pensar
A esses, espero não contar o meu deixar por fazer
Antes, aos poucos, comigo fazê-los realizar
E se por vezes me deixo ir, ficando entregue ao alheio
Queimando o fio do tempo e riscando espaço
Abro uma tela onde desenho todos os céus
Que até no de Outono rasgam mil janelas
Abertas ou fechadas subjugando o receio
Pela força das palavras que são conforto de abraço