"Pouco Mais Do Que Nós"
Não vale a pena apelar à sorte
É de esquecer forças do universo ou o destino
Será sempre de nós e de nosso porte
Que se escreverá a linha do caminho
Não vale a pena rogar a divindades
Carpindo, esperando melhoras, desgraças e maleitas
Continuará a ser por nossos ombros que as verdades
Serão construídas, contraditas e desfeitas
Nada nos valerá esperar solidariedade de todos
Porque muito poucos de nós se lembrarão
No desvario e na enfermidade que se solte a rodos
Apenas uma réstia dos que julgamos ter para nós serão
Que não se viva na falsa ilusão de que somos sentidos
Porque quase todos apenas se sentem por si
Quando a linha do caminho se desviar para trilhos perdidos
Seremos sempre nós a cuidar de saber não seguir por ali
Não vale a pena aguardar toda a complacência e compaixão
Pois apenas uns ínfimos nos avisarão do erro do percurso
E quanto mais soubermos que é por aí que as coisas vão e são
Melhor será que confiemos apenas em nossa pulsão
E nos muito poucos que, sentidamente, nos orientam o curso
É de esquecer forças do universo ou o destino
Será sempre de nós e de nosso porte
Que se escreverá a linha do caminho
Não vale a pena rogar a divindades
Carpindo, esperando melhoras, desgraças e maleitas
Continuará a ser por nossos ombros que as verdades
Serão construídas, contraditas e desfeitas
Nada nos valerá esperar solidariedade de todos
Porque muito poucos de nós se lembrarão
No desvario e na enfermidade que se solte a rodos
Apenas uma réstia dos que julgamos ter para nós serão
Que não se viva na falsa ilusão de que somos sentidos
Porque quase todos apenas se sentem por si
Quando a linha do caminho se desviar para trilhos perdidos
Seremos sempre nós a cuidar de saber não seguir por ali
Não vale a pena aguardar toda a complacência e compaixão
Pois apenas uns ínfimos nos avisarão do erro do percurso
E quanto mais soubermos que é por aí que as coisas vão e são
Melhor será que confiemos apenas em nossa pulsão
E nos muito poucos que, sentidamente, nos orientam o curso