"Algures Junto Ao Sol"
Um dia haverei de mirar o sol por de cima
Observar todos os seus omissos quadrantes
Com a humildade de conhecer o que ele destina
Aos que por debaixo continuam passivos mirantes
Hei-de contemplar de próximo a sua intensidade
Extasiado pelos lados sempre ocultos a outras esferas
Havendo de mudar o que antes tinha por minha verdade
Pela luz que desvendará o não girar fora de outras terras
Saberei então o quão real será o seu calor
Abrasivamente poderei quedar-me estarrecido
Mas não estarei abandonado no acto contemplador
Pois outro em volta da estrela se terá ou irá ser aquecido
Pairarei em seu torno como um satélite de órbita humana
Ainda que minha forma já não o seja
Nunca dormirei pela luz que em cada semana
Me manterá abertos os olhos para que, simplesmente, o veja
Saberei, espero, quando para tal estiver preparado
Se a ascensão for em jeito de viagem natural
Subirei as escadas com outra gente a meu lado
No limite do caminho que marcará o final
Não temo que a jornada se me ofereça antecipada
Não receio que me embarquem no primeiro postigo
Pois se não temo mirá-lo por debaixo, nunca temerei nada
Ainda que por cá deixe gente que careça do meu abrigo
Pois sei que quando lhe estiver a seu par de mim se verá o reflexo
Projectando noutras esferas minha aura que será vislumbrada
Como imagem do que por debaixo dele não atingi ser por insucesso
Para que a outros possa servir de ponto de errada coordenada
Mas também não me esquivarei se o sol me quiser absorvido
Vivendo no seu interior sem o deleite de por fora o admirar
Seguirei com um sorriso simples e não dorido
Dos que por dentro apenas o podem de contemplar
E se o calor será aí certamente tórrido e mais intenso
Despirei o que não consegui deixar aperfeiçoado
Para que sinta a brisa do que deixei propenso
À incapacidade de burilar o que não foi por mim cuidado
Não me importa se o observarei pelo exterior
Ou se por dentro o meu plasma no dele misturarei
Pois, julgo, cuidarei sempre de cuidar e ser orientador
Da prol e ascendência que debaixo dele vivendo sempre amarei
Observar todos os seus omissos quadrantes
Com a humildade de conhecer o que ele destina
Aos que por debaixo continuam passivos mirantes
Hei-de contemplar de próximo a sua intensidade
Extasiado pelos lados sempre ocultos a outras esferas
Havendo de mudar o que antes tinha por minha verdade
Pela luz que desvendará o não girar fora de outras terras
Saberei então o quão real será o seu calor
Abrasivamente poderei quedar-me estarrecido
Mas não estarei abandonado no acto contemplador
Pois outro em volta da estrela se terá ou irá ser aquecido
Pairarei em seu torno como um satélite de órbita humana
Ainda que minha forma já não o seja
Nunca dormirei pela luz que em cada semana
Me manterá abertos os olhos para que, simplesmente, o veja
Saberei, espero, quando para tal estiver preparado
Se a ascensão for em jeito de viagem natural
Subirei as escadas com outra gente a meu lado
No limite do caminho que marcará o final
Não temo que a jornada se me ofereça antecipada
Não receio que me embarquem no primeiro postigo
Pois se não temo mirá-lo por debaixo, nunca temerei nada
Ainda que por cá deixe gente que careça do meu abrigo
Pois sei que quando lhe estiver a seu par de mim se verá o reflexo
Projectando noutras esferas minha aura que será vislumbrada
Como imagem do que por debaixo dele não atingi ser por insucesso
Para que a outros possa servir de ponto de errada coordenada
Mas também não me esquivarei se o sol me quiser absorvido
Vivendo no seu interior sem o deleite de por fora o admirar
Seguirei com um sorriso simples e não dorido
Dos que por dentro apenas o podem de contemplar
E se o calor será aí certamente tórrido e mais intenso
Despirei o que não consegui deixar aperfeiçoado
Para que sinta a brisa do que deixei propenso
À incapacidade de burilar o que não foi por mim cuidado
Não me importa se o observarei pelo exterior
Ou se por dentro o meu plasma no dele misturarei
Pois, julgo, cuidarei sempre de cuidar e ser orientador
Da prol e ascendência que debaixo dele vivendo sempre amarei