"Maneirismos"
Numa mesma língua se afiam idênticos significados
Transpostos em palavras em jeito de codificação
Consoante os jeitos da gente e origens de seus lados
Cuja língua reúne várias expressões de uma nação
Os sostras se lhe soubessem o significado
Procurariam gente cuja preguiça os não tem incomodado
Buscando gémeo no testo para a sua testa
Na tampa da cabeça que o cérebro lhes não molesta
Os lorpas não se julgariam tolos fora de sua terra
Forjariam antes o engenho pedindo alheios lumes
Ganhando talvez maneira de perceber que tais códigos
São simples maneirismos de pessoas doutros costumes
Os que perante estrugido o nariz se lhes não demanda
São refogados nas maneiras alheias que os confunde
Perdendo o cheiro das palavras que em outra banda
São expressões que fluem com odor de perfume
Os que julgam lhes ser dita ofensa por aqui há atrasado
Desconhecem que o tempo não se mede apenas em passado
Pois o tempo em meia hora criou mil expressões
Que até ao meio dia e meia vai gerando ilusões
Outros aprisionam suas falas em aloquetes
Encadeando outros maneirismos que desprendem
Vão guardando em cruzetas seus soquetes
Não sabendo que em cabides eles se não prendem
O bolo pode ser pastel e o pastel de nata, nata
Gerando fome aos ouvidos e confusão
Mas doutra forma a língua seria chata
Se todos igualmente a dissessem na mesma nação
Transpostos em palavras em jeito de codificação
Consoante os jeitos da gente e origens de seus lados
Cuja língua reúne várias expressões de uma nação
Os sostras se lhe soubessem o significado
Procurariam gente cuja preguiça os não tem incomodado
Buscando gémeo no testo para a sua testa
Na tampa da cabeça que o cérebro lhes não molesta
Os lorpas não se julgariam tolos fora de sua terra
Forjariam antes o engenho pedindo alheios lumes
Ganhando talvez maneira de perceber que tais códigos
São simples maneirismos de pessoas doutros costumes
Os que perante estrugido o nariz se lhes não demanda
São refogados nas maneiras alheias que os confunde
Perdendo o cheiro das palavras que em outra banda
São expressões que fluem com odor de perfume
Os que julgam lhes ser dita ofensa por aqui há atrasado
Desconhecem que o tempo não se mede apenas em passado
Pois o tempo em meia hora criou mil expressões
Que até ao meio dia e meia vai gerando ilusões
Outros aprisionam suas falas em aloquetes
Encadeando outros maneirismos que desprendem
Vão guardando em cruzetas seus soquetes
Não sabendo que em cabides eles se não prendem
O bolo pode ser pastel e o pastel de nata, nata
Gerando fome aos ouvidos e confusão
Mas doutra forma a língua seria chata
Se todos igualmente a dissessem na mesma nação